Nossa visão do terapeuta (psicólogo) é que ele é semelhante aquilo que o químico chama de catalisador, um ingrediente que precipita uma reação, que de outra maneira não poderia ocorrer. Ele não determina a forma da reação, que depende das propriedades reativas intrínsecas das substâncias presentes, e tampouco participa de qualquer composto que venha a ser formado com a sua ajuda. O que ele faz é simplesmente dar início a um processo, e há alguns processos que ao serem iniciados são automantenedores e autocatalíticos. Admitimos ser esse o caso da terapia (psicoterapia). O médico (psicólogo) põe a funcionar, o paciente continua sozinho. O "caso bem-sucedido", não é uma "cura" no sentido de um produto acabado, mas uma pessoa que sabe que possui ferramentas e equipamento para lidar com os problemas à medida que estes surjam. Ele ganhou espaço para trabalhar, sem ser estorvado pelas bugigangas acumuladas das transações iniciadas mas não acabadas.Em casos tratados sob essa formulação, o critério do progresso psicoterapêutico cessa de ser uma questão de debate. Não é uma questão de "aceitação social" aumentada ou melhores "relações interpessoais", vistos pelos olhos de uma autoridade estranha e autoconstituída, porém a própria tomada de consciência por parte do paciente de sua vitalidade elevada e modo de funcionar mais efetivo. Embora os outros possam também notar a mudança, a opinião deles sobre o que aconteceu não é o teste para a terapia(psicoterapia).
Perls era médico e desenvolveu a Gestalt-Terapia usando também os conhecimentos e conceitos médicos. Assim, os termos Terapeuta e Terapia, foram transformados hoje, em Psicoterapia e Psicólogo.
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