quinta-feira, outubro 21, 2010

A porta do lado


Em entrevista dada pelo médico Dráuzio Varella,disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente:
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados,impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles,entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero vinte e quatro horas têm sido pouco pra tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem, pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.

Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor,a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.

Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria. A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...

Experimente. Vale à pena.

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sexta-feira, outubro 08, 2010

Para Aprender a AMAR....


Para aprender a amar as outras pessoas é preciso aprender a AMAR A SI MESMO.
Aceitando suas limitações.
Reconhecendo seus talentos.
Sem severidade nem orgulho.
Ame todas as coisas que fazem você ser VOCÊ.
Um ser muito especial, muito digno de ser amado!

Sentimentos do coração

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quarta-feira, setembro 22, 2010

Recrie sua vida sempre

“QUANDO SENTIR DOR, O QUE FAZER?

AUMENTAR O SENTIDO DE TUDO O QUE ESTÁ A SUA VOLTA.

DAR MAIS VALOR AO QUE TEM ,

DE QUE AO QUE VOCE PERDEU.”



“ RECRIA A TUA VIDA SEMPRE, SEMPRE.

REMOVE MONTANHAS E PEDRAS .

PLANTA ROSEIRAS E FAZ DOCES.

E RECOMEÇA. ”



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quinta-feira, setembro 02, 2010

Porque adoecemos


Uma das maiores misérias da condição humana é transcorrer a existência em um organismo biológico frágil, vulnerável e perecível, sujeito a doenças, dores, envelhecimento, acidentes , deterioração e morte inevitável.

Por melhor que cuidemos desse instrumento, ele inevitavelmente se desgastará e perecerá.

O melhor que podemos fazer é cuidar dele adequadamente, para que tenha melhor saúde e longevidade e nos possibilite as oportunidades de crescimento, durante o ciclo de vida.

Cuidando bem de nosso organismo biológico, ele ainda estará sujeito às inevitáveis mazelas e desgastes da vida física. Se dele não cuidarmos corretamente, seu desgaste será acelerado e passaremos a maior parte da vida tentando recuperar a saúde negligenciada.

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terça-feira, agosto 24, 2010

O corpo fala


Como já dizia o grande mestre Pierre Weill, O Corpo Fala.

Recebi este texto por email, sem autor. Se alguém souber, por gentileza nos informe.
É muito sugestivo para todos nós que queremos compreender como adoecemos.

O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta aparece quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

O coração infarta quando chega a ingratidão.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a "criança interna" tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção aos sinais que o seu corpo lhe dá!

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segunda-feira, agosto 16, 2010

Autoaceitação: SER ou NÃO SER


Esse artigo foi retirado, e pertence ao amigo Veet Pramad, do site http://www.tarotterapeutico.info/pt/, a quem agradeço e reverencio por seu conhecimento das profundezas da alma humana. Pramad desenvolveu todo um estudo que permite usar o tarôt no estudo do autoconhecimento. Aproveitem, pois é muito libertador de sofrimentos.

"Certas tradições espirituais falam que a origem do sofrimento está no desejar. A origem do sofrimento está na falta de auto-aceitação. Quando uma pessoa não se aceita como ela é, procura aceitação no mundo externo e imediatamente tenta ser alguém que não é, tenta parecer-se com determinados modelos, tenta construir uma imagem externa diferente do que ela é interiormente.

Quanto mais nos distanciamos do que somos para tentar ser o que não somos, para tentar ser o que queremos ser ou o que achamos que os outros querem que sejamos, maior é o sofrimento. De fato pretendemos o impossível, um pé de maçãs nunca poderá ser um pé de peras. Não podemos deixar de ser o que somos. O sofrimento vem não tanto de não conseguir ser o que não somos, mas de tentar deixar de ser o que somos.

Neste esforço vai embora nossa vitalidade, a vida perde a graça e o significado e um dia não conseguimos mais nos levantar da cama. O médico diagnostica depressão".

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terça-feira, junho 29, 2010

Saber negar é uma arte


Gentileza e medo


Todo limite precisa de uma potência, de uma força para ser exercido. Um não fraco, frouxo, sem energia, seja na voz, seja na emoção, não dá resultado. E onde podemos encontrar esse vigor? Vamos voltar lá para o comecinho de nossa existência. Já nos primeiros dias de vida, uma inteligência instintiva se dava conta de que nascemos inteiramente dependentes. Levamos anos e anos sendo alimentados, cuidados e educados até alcançar um pouco de autonomia. Portanto, lá no fundo de nossa mente há uma luz de néon que pisca com os dizeres “sou incapaz de sobreviver sozinho”. “Dependo de alguém, e se perder esse vínculo que me mantém vivo – no caso, minha mãe – posso morrer”. Para continuarmos com esse vínculo, somos capazes de fazer tudo. Inclusive sempre dizer sim e obedecer, se for necessário.

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quinta-feira, junho 24, 2010

Esgotamento Nervoso



Uma mulher que trabalhava num banco havia muitos anos, caiu em desespero.

Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.

Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou :

- Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado no banco?

- Cíntia, respondeu ela.

- Cíntia do quê?

- Eu não sei.

- Sabe onde ela mora?

- Não.

- O que ela faz?

- Também não sei.

O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.

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segunda-feira, junho 14, 2010

Desabafo de uma criança abandonada

"O modo como fomos tratados quando crianças pequenas é o modo como nos trataremos pelo resto da vida".

Alice Miller
Nesse artigo, peço licença a todos os leitores que sempre acompanham meu trabalho para que hoje eu possa colocar o texto de outra pessoa, a qual atendi e fez um trabalho muito profundo com sua criança interior. Minha intenção é mostrar que quando falamos de criança interior, muitas pessoas, por falta de conhecimento, pensam que é algo supérfluo, sem importância e que não devemos mexer no que passou e que está quieto. Mas se engana quem pensa que só porque não pensa constantemente no passado que ele não interfere no presente.


É claro que muitos de nossos conflitos são gerados por situações muitas vezes externas a nós e do momento presente, mas a maioria dos conflitos são internos e existem por ignorarmos a criança que fomos um dia, com nossos desejos, sonhos e uma ânsia enorme por amor e reconhecimento, que muitos carregam até hoje, adultos.

Quando oriento para entrar em contato com a criança interior, reconheço o quanto é difícil, pois geralmente por medo, ela está bem escondidinha em nosso inconsciente, com todas suas lembranças e mágoas e esperando apenas que a deixemos se expressar. E quando isso acontece, estamos próximos da cura.

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sábado, maio 29, 2010

Saúde

A saúde não é apenas a ausência de uma doença. é uma alegria interior que deveria estar conosco o tempo todo - um estado de bem-estar positivo.

O mecanismo de cura que existe dentro de nós, se combina perfeitamente com o exterior.
O corpo humano não se parece com o prado verdejante, mas sua brisa, sua água sorridente, sua luz do sol e a terra, foram simplesmente transformadas dentro de nós, e não esquecidas.

Todos precisamos ficar curados com o firme propósito de nos tornarmos perfeitos na mente, no corpo e no espírito.
O primeiro passo é percebermos que isso é realmente possível.

Para criar a saúde, você precisa de um tipo novo de conhecimento, baseado em um conceito mais profundo da vida.
Embora nosso pacote de pele e ossos pareça extremamente convincente, ele é uma máscara, uma ilusão que disfarça nosso verdadeiro EU, que não tem limitações.

A razão pela qual nem todo mundo consegue levar o processo de cura até onde ele pode ir, é o fato de diferirmos drasticamente e nossa capacidade de mobilizá-lo.

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sexta-feira, maio 14, 2010

Posso errar?


Há pouco tempo fui obrigada a lavar meus cabelos com o xampu " errado". Foi num hotel, onde cheguei pouco antes de fazer uma palestra e, depois de ver que tinha deixado meu xampu em casa, descobri que não havia farmácia nem shopping num raio de 10 quilômetros. A única opção era usar o dois-em-um (xampu com efeito condicionador) do kit do hotel. Opção? Maneira de dizer. Meus cabelos, superoleosos, grudam só de ouvir a palavra "condicionador".

Mas fui em frente. Apliquei o produto cautelosamente, enxaguei, fiz a escova de praxe e... surpresa! Os cabelos ficaram soltos e brilhantes tudo aquilo que meus nove vidros de xampu certo que deixei em casa costumam prometer para nem sempre cumprir. Foi aí que me dei conta do quanto a gente se esforça para fazer a coisa certa, comprar o produto certo, usar a roupa certa, dizer a coisa certa e a pergunta que não quer calar é: certa pra quem? Ou: certa por quê?

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terça-feira, maio 11, 2010

Só há espetáculo quando há platéia .......


Só há espetáculo quando há platéia .......
os egos precisam do seu ouvido, da sua visão, da sua admiração ..
Até quando você vai ser platéia ?
A CADA AÇÃO, UMA REAÇÃO, IGUAL E CONTRÁRIA.


Quando tiveres controle sobre suas ações,( e emoções) as reações ( dos outros)serão sempre aquelas que desejares.

 ISSO ACONTECE EM SUA VIDA?

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sexta-feira, abril 30, 2010

Aprender a confiar


Em inúmeras situações da vida, nos sentimos perdidos como um náufrago em alto mar, sem qualquer referência que nos aponte uma saída segura.

Nestes momentos, a única bússola na qual podemos confiar é nossa própria percepção, o guia primordial capaz de nos conduzir ao caminho mais acertado.

Ocorre que, para a maioria das pessoas, confiar na percepção interior é algo quase impossível, pois isto as faz sentirem-se malucas ou, no mínimo, excêntricas.

Para muitos de nós a racionalidade ainda é considerada a única fonte segura para a tomada de decisões.

Confiar na sabedoria da existência e entregar-se aos seus desígnios sem qualquer hesitação é um aprendizado lento, que exige uma boa dose de paciência e o controle do medo e da ansiedade, pois ambos nos levam a desejar desesperadamente uma solução imediata de nossos problemas.

Outro momento em que nossa intuição é colocada à prova, é quando nos guiamos por ela e nossas ações são contestadas pelos outros, que nos julgam e criticam de acordo com seus próprios valores.

Se não tivermos uma confiança absoluta naquilo que nos dita nossa voz interior, certamente nos deixaremos arrastar pelo corrente dissonante, e acabaremos por agir de acordo com as idéias alheias, em vez de seguir nosso coração.

Como somente ele pode saber do que realmente precisamos, o resultado desta negação é, na maioria das vezes, o arrependimento e a culpa por termos confiado mais nos outros do que em nós.

Não importa quantos enganos tenhamos cometido, sempre é tempo de recuperarmos a fé na vida e cultivarmos a certeza de que ela sempre nos direcionará para o que nos traz crescimento e evolução interior.

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quarta-feira, março 31, 2010

A Outra Face da Separação


Quando duas pessoas se unem, a intenção de ambas é a de que o relacionamento dure para sempre.

O fato é que boa parte das relações conjugais não alcançam essa meta, daí o ciclo que se instala de forma cada vez mais frequente em nossa sociedade: casamentos, separações, divórcios, recasamentos.

Quando questionamos o motivo da desunião, a resposta é geralmente o outro, o que merece nossa reflexão para avaliarmos até que ponto contribuimos ou não para o sucesso da nossa união.

Muitos casais optam pela separação, alegando que o amor acabou, o que nem sempre é verdade. Os "restos do amor" levados ao Judiciário muitas vezes advém de conflitos não tratados e, com o tempo, colocam fim ao projeto da vida a dois.

Todos nós somos capazes de previnir conflitos e mesmo que já estejam instalados na relação, podemos transformá-los em crescimento pessoal, restaurando o vínculo.

Para evitarmos o afrouxamento dos laços conjugais, devemos ativar o nosso amor:

1. Estimulando o diálogo: infelizmente, muitas vezes durante uma conversa interrompemos o outro ou tiramos conclusões precipitadas. Para termos uma boa conversa com o nosso parceiro é preciso saber falar, expressando-se com gentileza, escolhendo local e momento adequados para tratarem determinados assuntos) e saber ouvir (com interesse e oferecendo atenção indivisa ao outro). Para qualquer tipo de conversa, é importante o "olho no olho";

2. Buscando respostas (equilibrando amor e razão): evite intervenção de terceiros na relação; todas as respostas para os conflitos de um casal estão na própria relação. Muitas vezes é preciso desabafar, trocar idéias e, neste caso, opte por um profissional especializado ou por pessoas que realmente gostem e queiram o melhor "para o casal". Sempre submeta as orientações e conselhos recebidos ao crivo de seu próprio coração. Somente você sabe o que o(a) faz feliz;

3. Partilhando nosso Eu com o Outro: As mulheres criam mais expectativas do que os homens, no entanto, a assertiva vale para ambos: ninguém é capaz de imaginar o que o outro quer ou espera de nós. Precisamos "falar", informando ao outro sobre nossos sonhos/fantasias, projetos... Com essas informações é que criaremos um clima emocional mais favorável e estimularemos a criatividade de nosso parceiro;

4. Investindo na relação: devemos manter e ampliar os comportamentos positivos que adotávamos na época do namoro, como: cuidar de si mesmo (mente, corpo e espírito), transmitir nossos sentimentos ao outro; partilhar crenças e fazer pequenas renúncias.Para contribuirmos para o sucesso da nossa relação, nosso amor deve ser ativo, com doses diárias de conquistas, de cumplicidade e alegria. A outra face da separação nos revela que existe a possibilidade de recuperarmos um amor em crise. Que tal começarmos resgatando o que nos motivou a querer passar o resto de nossas vidas com nosso(a) parceiro(a)? Afinal, boas lembranças nos despertam para o que realmente importa e nos estimulará a repetirmos essas boas experiências com muito mais intensidade.

Aposte nisso. Acredite no amor.


Retirado do site Adriana Aguiar Brotti ,http://somostodosum.ig.com.br/p.asp?i=11089&s=1

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sexta-feira, março 26, 2010

Eu, você e o mal



A natureza humana é capaz de um mal infinito.
...Hoje, como nunca dantes, é importante que os seres humanos não subestimem o perigo representado pelo mal que espreita dentro deles.
Ele é, infelizmente, bastante real, e é por essa razão que a psicologia deve insistir na realidade do mal e deve rejeitar qualquer definição que o considere insignificante ou na verdade inexistente.

É, com frequencia, trágico, ver o quão evidentemente um homem estraga a própria vida e a de outros, e ainda assim, permanece totalmente incapaz de ver que toda a tragédia tem origem nele mesmo, e como ele, continuamente, a alimenta e a mantém em curso. Não conscientemente, é claro - pois conscientemente ele está engajado em lamentar um mundo pérfido que se perde cada vez mais na distância. Antes é um fator inconsciente, que tece as ilusões, que vela o seu mundo.

( Carl G. Jung)

Quando o mal é compreendido, como sendo intrinsecamente um fluxo de energia divina, momentaneamente distorcido, devido a idéias errôneas, a conceitos e imperfeições específicos, então ele não é mais rejeitado na sua essência.

(palestra do Pathwork, nº 184)



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sexta-feira, março 12, 2010

Enfrentando a dor da separação


Quem está passando por uma separação sabe bem a dor que isso causa e como é difícil manter o equilíbrio e a serenidade.

Nesse momento nos sentimos tão sem valor, que não encontramos forças para fazer algo por nós mesmos ou ainda, não acreditamos sermos merecedores de nada que possa fazer-nos sentir bem. Como se houvesse uma culpa oculta pelos próprios sentimentos.

Há uma mistura de sentimentos: culpa, abandono, raiva, medo, rancor, tristeza, frustração, impotência, dor, solidão e não sabemos o que fazer com cada um deles.

Muitas pessoas têm a tendência a negar os seus sentimentos, agindo como se eles não existissem dentro dela. É como se houvesse uma cobrança interna e muitas vezes, externa, de que não se deve sofrer e muito menos, demonstrar seu sofrimento.

Como não sofrer quando nos sentimos abandonados em nosso amor, em nossos sonhos? Negar o que sente é o caminho menos indicado, pois se não deixar esses sentimentos virem à tona, reprimindo tudo que sente, eles poderão buscar outra forma de serem expressos, em geral através de nosso corpo.

Por isso, por mais que esteja doendo, e em geral a dor é muito intensa, enfrente tudo que sentir. Chore, fique triste, mas permita-se sentir. Separar-se de quem se ama não é uma tarefa das mais fáceis, ainda que o relacionamento estava sendo destrutivo, ainda que aquilo que você chame de amor venha a descobrir que não era amor. É um momento de muita dor, como se tivessem atingido a nossa própria alma, que agora sangra de tal forma que parece não se cicatrizar nunca. As emoções ficam mais expostas e a razão parece sequer existir. Ficamos totalmente sem defesas e, assim, sem proteção.

E o que mais nos pedem é que sejamos racionais. Como, quando tudo é sentido com tal intensidade que parece não existir espaço para a razão? Separar-se de quem se ama não é uma tarefa das mais fáceis. É comum nessa hora esquecer-se de tudo que causou sofrimento, e do quanto os valores eram muito diferentes.

Geralmente a pessoa pela qual nos separamos está muito distante daquela com a qual começamos o relacionamento. Essa pode ser uma das causas da dificuldade em aceitar a separação, pois ficamos sempre esperando que um dia essa pessoa volte a ser quem um dia conhecemos e amamos, ou quem idealizamos. Lembramos tudo que foi vivido de bom, dos momentos agradáveis, das juras de amor eterno, dos sonhos.

Mas há quanto tempo será que você já estava sonhando sozinho? Uma relação é feita a dois, lembra-se?É evidente que a indiferença do outro nos causa muita dor, que parece levar sua vida muito bem, mesmo sem nos ter mais ao seu lado. Muitas vezes nos prendemos mais nas palavras do que nas atitudes e na falta delas.

Se alguém te deixou, será que merece suas lágrimas, suas noites em claro, sua autodestruição? O que adianta ficar ligando, procurando quem não quer mais manter o relacionamento? O que irá conquistar ao insistir naquilo que não existe mais, a não ser mais sofrimento?

Mas como enfrentar esse momento doloroso de separação? Apesar da perda, dos erros e feridas, podemos e, devemos, fazer algo para conseguirmos suportar esse momento tão cruel e que parece não ter fim.

- Não negue os acontecimentos, nem o que sente, nem sua dor. Por mais que esteja doendo, enfrente sua realidade, pois só assim conseguirá transformá-la. Respeite todos os seus sentimentos.

- Resista a tentação de querer se vingar com o intuito de fazer com que o outro sofra tanto quanto está sofrendo. Assuma a raiva que está sentindo por estar passando por isso, e lembre-se que ao ficar pensando nas diversas formas de se vingar, só estará mantendo o sofrimento que tanto quer se libertar.

- Ficar gritando para o mundo do que aconteceu, ligando ou enviando e-mails contando o que aconteceu a todos, não irá diminuir seu sofrimento, só fará com que se exponha para pessoas que nem sempre são dignas de sua confiança.

Procure ser cuidadoso com quem irá desabafar para que não ouça mais cobranças além das que você mesmo se faz.

Se não há quem o compreenda, escreva tudo que estiver sentindo em uma folha de papel, ou no computador, isso poderá ajudá-lo a entender melhor seus sentimentos e trará algum alívio.

- Procurar um outro amor de maneira desesperada, ou desejar se envolver com alguém por horas ou dias, também não irá curar sua dor. Poderá apenas amenizá-la um pouco, mas quando estiver sozinho novamente com seus pensamentos e sentimentos, tudo irá retornar com a mesma intensidade de quando fugiu nos braços de alguém.

Pense que ao se envolver com outra pessoa impulsionado apenas por sua carência, poderá iniciar uma relação mais destrutiva que a anterior.

- Caso esteja tendo algum sintoma físico, relacione com sua dor emocional e pense o que pode estar representando.

- Perceba se o que está machucando mais é realmente a falta da pessoa que se foi ou o sentimento de rejeição que está sentindo.

- Se havia sofrimento, por que quer voltar? Será que ainda não busca o relacionamento que idealizou e que estava muito distante da realidade?

Pense um pouco mais sobre isso. Analise, explore, reflita sobre tudo que aconteceu, considerando a realidade dos fatos e não aquilo que gostaria que tivesse acontecido.

- Evite ter pena de si mesmo. Autopiedade não faz bem a ninguém, nem ficar no papel de vítima, culpando o outro por tudo que aconteceu. Assuma sua responsabilidade na relação.

- Em situações de perda tendemos a ficar inseguros, com a autoestima baixa e sem amor-próprio e assim, sentimos muita dificuldade em fazer algo por nós.

Relembre como era sua vida antes desse relacionamento. Quantas coisas não deixou de fazer por você? Quantas pessoas não deixou de ver? Retome sua vida. Pense em algo que o faça se sentir bem e comece a se cuidar com muito carinho.

- Não coloque seu valor pessoal nas mãos de ninguém. Não é porque alguém não valorizou quem você é que isso significa que não tem valor. Com certeza você tem muito valor, mas o importante é que você reconheça isso.É nesse momento que poderá perceber a força que há dentro de você, e que o caminho por mais árduo que possa parecer nesse momento, poderá ser tornar muito mais iluminado, se permitir que sua própria luz o conduza!

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